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A anemia em gatos é uma condição preocupante que pode comprometer seriamente a oxigenação dos tecidos. Quando ela é causada pela destruição precoce das células vermelhas do sangue os eritrócitos estamos diante da anemia hemolítica, uma das principais causas de morbidade e mortalidade na medicina felina.
O diagnóstico precoce e a abordagem correta são fundamentais para aumentar as chances de recuperação do paciente. Vamos entender os tipos de anemia hemolítica, suas causas e as estratégias de tratamento mais eficazes.
A anemia hemolítica acontece quando o organismo passa a destruir os glóbulos vermelhos mais rapidamente do que consegue produzi-los. Isso reduz a capacidade do sangue de transportar oxigênio, levando a sinais como fraqueza, apatia, mucosas pálidas e, em casos graves, dificuldade respiratória.
Essa condição pode ter origem imune, quando o próprio sistema imunológico ataca as hemácias, ou não imune, como no caso de doenças hereditárias ou exposição a toxinas.
A anemia hemolítica imunomediada é desencadeada por autoanticorpos que atacam as hemácias do próprio animal. Essa resposta anormal pode ser primária (idiopática) ou surgir secundariamente a:
Certas raças, como Somali e Abissínio, podem apresentar deficiência de piruvato quinase, uma enzima essencial para a sobrevivência das hemácias. Outros distúrbios genéticos, como a porfiria, também afetam a produção do grupo heme, parte vital da hemoglobina.
Filhotes que mamam colostro com anticorpos contra seus próprios glóbulos vermelhos (geralmente devido a incompatibilidade sanguínea entre mãe e filhote) podem desenvolver anemia hemolítica logo após o nascimento.
Distúrbios como diabetes mellitus, doença hepática e problemas gastrointestinais podem causar hipofosfatemia (níveis baixos de fósforo), levando à destruição dos eritrócitos. A reposição de fósforo e o controle da doença primária são essenciais nesse caso.
Como identificar a anemia hemolítica na prática clínica
Fique atento aos seguintes sinais:
O diagnóstico começa com um hemograma completo, mas a investigação deve ir além: é crucial identificar a causa da anemia para definir um plano terapêutico adequado.
Tratamento: o que pode ser feito?
A abordagem terapêutica da anemia hemolítica deve ser personalizada, levando em conta a causa subjacente e a gravidade do quadro. Os pilares do tratamento incluem:
Nos casos mais graves, a transfusão de sangue é necessária para estabilizar o paciente enquanto se investiga a origem da anemia.
O acompanhamento do paciente é essencial. Avaliar a resposta à terapia, monitorar os níveis de fósforo (se indicado) e ajustar o tratamento conforme a evolução do quadro são medidas que podem impactar diretamente no prognóstico.
Considerações finais
A anemia hemolítica em gatos é uma condição séria, mas com potencial de controle e tratamento especialmente se for diagnosticada precocemente. Ao observar sinais clínicos compatíveis, é importante buscar ajuda veterinária imediata. Um plano de diagnóstico detalhado e uma abordagem terapêutica individualizada são fundamentais para melhorar a sobrevida e a qualidade de vida do animal.

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